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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

O último poema {..} - Parte 2.

      - Oi Savannah.
      Pareceu tão seca sua voz, queria sumir, e tentei fazer de tudo para que minha voz não saisse como um sussurro quando o comprimente: 

      - Oi Justin.

      Tentativa de ser o mais forte possível ao falar "Oi Justin", não sucedida; vi em seus olhos deboche.
      - Nos vemos na aula, meninas. - Ele disse, saindo, e juro que pude ver em seu rosto um pequeno sorriso ao ir embora.
      - Ele ainda estuda? - perguntei a Alice.
      - Não, ele não estuda mais, já esta formado.  Um verdadeiro poeta laureado. - Ela mordeu os lábios, e eu ri baixo.
       - Eu já devia está formada, tenho quase a mesma idade que Justin... - Falei involuntariamente.
      - Você não disse a ninguém porque se mudou pra NY, somente se mudou... - Falou Alice triste. - Perdeu o contato com todos nós... - a interrompi.
      - Eu sei, acredite, eu tive meus motivos, e agora estou de volta. - Disse seca, me virei para ela e disse: - Me ajude, tenho que achar meu armário aqui..

      Ah que maneiro, não mudou muita coisa por aqui, continua a mesma fofura se sempre!

       - Ih, tá viajando, né? Ainda não perdeu esse vicio. - Disse Alice que ainda se encontrava do meu lado. Ela devia está me achando uma idiota, com a cara que estava fazendo.
      Sorri em graça e falei: - É né, não perco esse vicio.  - Ela olhou para um relógio da parede, e com um rosto de assustada ela disse: - Estamos atrasada para a aula de teatro. - Ela já estava me puxando pelos corredores, dizendo: - Vamos, corra! Justin odeia atrasos.

       Naquele momento, parei no corredor.

       - Mais o que? Justin Drew Bieber é o professor de teatro?
       - É, eu não contei? - Ela perguntou como se fosse obviou.
 Quis dizer: - NÃO! VOCÊ NÃO DISSE QUE O MEU EX-NAMORADO, GATO E APARENTEMENTE REVOLTADO COMIGO É MEU PROFESSOR DE TEATRO! - Mais eu disse: - Não, você não disse não.

       Voltamos a correr no corredor, a caminho a minha primeira aula de teatro. Não estava com pressentimento bom com isso não... Estava fazendo Teatro II na South Intermediate High School, na época em que fui para NY, então, não, eu não tinha problema nenhum em atuar, até gostava de um drama (no palco, não fora dele). Tá, isso não fazia de mim a melhor atris do mundo, mais dava pro gasto. Ao entrar na sala com Alice, parei ainda perto da porta para decidir onde me sentar, sem a menor intenção de interromper Justin (Professor Bieber?) no meio de sua palestra sobre peças de Shakespeare.
       - Aqui na frente tem cadeiras livres, Savannah e Alice - Justin falou sem sequer olhar em minha direção, com um tom ligeiro, Professional e um tanto entediado. Soou como um professor de cinquenta anos, velho e ranzinza.
       Andei pelo corredor de meio da sala de pressa, sentei em uma cadeira não exatamente na frente. Cumprimentei Joan, com a cabeça, um menino que conhecia antes de me mudar, e ele com um sorriso grande falou um "Oi" sem mexer os lábios.
       - Oi. - Respondi lhe dando um belo sorriso.
       - Ah, sim excelente, obrigado por se oferecer, Savannah.
       - Ahn? - Olhei para Justin confusa.
       Havia um sorriso frio em seu rosto. Seus olhos exibiam um tom de castanho frio.
       - Você estava falando, então pensei que estava se oferecendo com voluntaria para a leitura e interpretação de Shakespeare comigo.
       Engoli em seco.
       - Ah. Bem. Eu... - Pensei e falar "Não, obrigada, só estava dizendo Oi para o colega do lado" mais quando olhei para Justin, vi que seu olhar passou a transmitir zombaria, como se tivesse esperando que me acovardasse como uma topeira gigante.  Mudei de ideia. Então limpei a garganta e disse: - Sim, eu adoraria.
       O rápido clarão se de surpresa fizeram os olhos de Justin se arregalarem, o que me deu orgulho. Que logo acabou quando sua voz seca ecoou em minha mente: - Então suba aqui e pegue sua copia da cena.
       Ah, droga, foge Savannah, isso não tá com uma cara boa!
       - Tudo bem. - Justin continuou comigo, ao lado dele no palco.
       - Como estava falando antes de Savannah chegar atrasada e interromper a improvisação de Shakespeare é uma ótima maneira de se exercitar a construção de um personagem. É incomum, sim, porque Shakespeare não é objeto de improvisação. Rasão pela qual, mudar senas famosas pode ser bem interessante. - Disse ele apontando para mim um texto bem curto, que segurei com a mão suada de nervoso. - Este é o começo de uma sena entre Othello e Desdêmona...
       - Vamos fazer Othello? - Perguntei com uma voz quase falha.
       - Sim. - Ele me olhou nos olhos. - Algum problema?
       Sim!
       - Não. - Menti. - Só perguntei.
       Ah meu deus! Ele ia me fazer improvisar uma das senhas de amor de Othello? Eu não sabia se eu estomago dava voltas por querer ou não querer aquilo.
       - Ótimo, você conhece a historia da peça, certo?
        Fiz que sim com a cabeça. É claro que eu conhecia. Othello, o Mouro (também conhecido por ser negro) se casa com Desdêmona (uma moça de pele muito branca). Eles vivam um amor intenso até Iago, um mau-caráter que tinha inveja de Othello, resolve forjar uma traição da parte de Desdêmona. Othelo termina estrangulando ela até a morte.
         - Ótimo. - Concordou ele. - A cena que vamos improvisar é a do final da peça. Othello confronta Desdêmona. Vamos começar lendo o texto real. Quando eu perguntar se você rezou, é a deixa para improvisar. Então entre na trama, mais com o linguajar atual. Entendeu?
        Finalmente eu tinha sacado!
        - Aham.
        - Muito bem, vamos começar.
        Então, Justin Bieber encorporou o personagem, de costa para mim ele começou a recitar o texto de Othello. Reparei que ele havia largado o papel. Estava falando o texto só de memoria.

Esta é a causa, esta é a causa, minh'alma;
que eu não lhe diga o nome, modesta estrelas,
esta é a causa. Não vou derramar o sangue dela,
nem deixarei marcas naquela pele mais branca que a neve...

       Então Justin se voltou para mim e mal consegui pensar quando ele colocou suas mãos em meus ombros, o segurando firme.

... Eu não sei onde se encontra aquele calor de prometheu
que vossa luz reflete. Quando eu vos tiver colhido a rosa,
não poderei a ela devolver o sopro vital,
ela há de murchar. Vou sentir seu aroma na própria árvore.

       Então, foi para minha completa surpresa que Justin se abaixou e me beijou na boca. Foi um beijo forte e terno, uma mistura quente de paixão com traição e raiva. Parecia que ele não queria mais tirar os lábios dos meus. Ele me deixou sem ar. Fez minha cabeça girar.
       Eu queria taaaaaaanto voltar a namorar com ele!
       Eu me recompus quando ele dizia a fala que terminava para eu começar a minha.

O pranto me virá, mas serão lágrimas de crueldade. Esta tristeza é celestial, ela dói onde doía o amor. Ela desperta.

       - Quem está aí? Othello? - olhei do papel para Justin, piscando meus olhos, tentando parecer que o beijo me despertou.
       - Sim, Desdêmona.
Ah minha nossa! Não acreditei na fala que deveria falar a seguir. Engoli em seco, o que me fez soar arfante.
       - Estás a vim para a cama, my lord?
       - Já rezastes esta noite, Desdêmona?
       O rosto lindo de Justin ficou completamente amedrontador, que nem precisei representar para transmitir pavor.
       - Sim, my lord - Falei, pondo fim ao texto que Justin me deu. Hora de improvisar, Savannah.
       - Ótimo, vai precisar esta de alma limpa para o que vai te acontecer essa noite. - Ele improvisou, ainda parecendo Othello, enlouquecido de ciúmes.
       - Não sei o que está falando, querido. - Improvisei. Apenas me esquecendo da aula de teatro e dos olhos nós observando. Apenas via em minha frente Justin, como Othello, e sabia do medo de Desdêmona ao pensar em perder Othello.
        - Pense bem! - Disse com o maxilar trincando. - Se tiver de pedi perdão, que seja agora, antes do que vai lhe acontecer essa noite.
        Ele estava cravando os dedos em meus ombros com tanta força que eu sabia que iriam deixar marca, mais não dei para trás. Fiquei apenas olhando naqueles olhos castanhos, que conhecia tão vem, procurando encontrar o Justin que conhecia e que ainda espero que sinta algo por mim. Deixei cair o papel de minhas mãos dormentes.
        - Não sei o que quer que eu diga! - Gritei, tentando me lembrar de que Desdêmona não tinha culpa de nada.
        - A verdade! - Disse com furia nos olhos. - Quero que admita que me traiu.
       Continuei calada, então senti suas mãos deslizando pelos meus ombros, indo para o pescoço, e eu sentia minha pulsação disparar como asas de um pássaro batendo freneticamente.
       - Mais não o traí. - Disse com olhos molhados de lágrimas.
       Seus dedos foram se fechando em meu pescoço, e vi que ele também estava com olhos molhados de lágrimas. - Você mente!
       - Não my lord! E eu quero seu perdão e...
       - Perdão! - Ele berrou, me interrompendo. - Como posso perdoar? Eu te amava, e você me traiu com outro!
       - Tudo mentira. - Além de esta tentando me prender ao drama de Desdêmona, também estava falando a verdade sobre minha vida real, minha e de Justin.
       - Admite então que não fez outra coisa a não ser mentir o tempo todo? - Seus dedos apertaram meu pescoço.
       Engasguei.
       - Não querido, esta entendendo errado. Não errei com você, não por que quis.
       - Não cansa de mentir, Desdêmona? É tarde demais.
       - Me perdoe! Me dê outra chance!
       Notei que o rosto de Justin foi tomado por várias emoções, percebi raiva, ódio, tristeza... Mais também percebi uma ponta de esperança em seus olhos castanhos.
       Tudo isso foi logo tomado, restando só raiva.
       - Não! Você agiu como uma prostituta! Agora vai ganhar o que merece.

       Com um olhar estremamento assustador ele se agitou ainda mais sobre mim. Ele se aproximou, tirou uma de suas mãos do meu pescoço para poder me prender junto ao seu corpo. Suas mãos são grande. Apenas uma só delas quase dá a volta em meu pescoço. Quando ele o apertou, nossos corpos se comprimiram, um contra o outro e eu pude sentir um louco desejo por Justin. Eu olhei em seus olhos, sentindo o horror de Desdêmona misturado com minha própria paixão, e senti pela dureza de seu corpo que ele estava sentindo o mesmo que eu. Ele era Othello, doido de raiva e ciume, mais também Justin. O cara que se apaixonou por mim um dia, e que eu magoei sem querer.
       Seu rosto estava tão perto do meu que dava para mim sentir sua respiração, junto do cheiro da sua pele. Seu cheiro ela familiar, e foi essa familiaridade de que me fez decidir.
       Ao invés de afastar ele de mim (como qualquer pessoa que estaria sendo estrangulada, tentaria), ou fingir "desmaiar" em seus braços como ele estava pensando que iria fazer e fingir está morta, eu o abracei e o puxei pra mim, diminuindo a distância. O beijei. Pus toda minha dor e minha paixão naquele beijo. Sua boca se abriu pra mim, correspondendo com a mesma paixão e dor. O mesmo amor que comecei a sentir agora.
       Então tocou a porra do alarme, anunciando o fim da aula de teatro.

Continua! 

E aí, tá ficando boa? Continuo com 5 comentários (de pessoas diferentes) porque eu tenho que escrever ú_u'
Desculpem a demora pra postar. Capitulo inspirado em um dos livros da série: House of night.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O último poema {..} - Parte 1.

      O crá! crá! crá! de uma gralha idiota me acordou. Sim, eu já teria um dia de mal humor só por ter me acordado sem ser "por minha própria vontade." Mais confesso que teria que agradecer a essa gralha mais tarde talvez. Não devia ter dormindo na casa de Nathan, pra começar. Ele é tecnicamente meu quase ex-namorado. Quero que ele esqueça de mim, a parti de hoje.

     Levantei-me da cama na ponta dos pés, vesti meu vestido e em seguida, causei minhas botas pretas de salto stiletto, peguei um papel e escrevi no mesmo: Sentirei saudades. -  Savannah Catellíx. Peguei uma fita adesiva que estava em uma das gavetas da mesinha que se encontrava ao lado da cama e colei o papel na testa dele. - Uma hora ele terá que olhar para sua própia testa. - Pensei. Sorri involuntariamente e sai do apartamento. Sentirei saudades daquela gostosura toda mais enfim, tudo que é bom um dia acaba.  Próxima parada: Paris!
     Já do aeroporto, liguei para minha casa pedindo para que mandassem minhas malas para o aeroporto com urgência. Minha voz dele ter soado de muita ordem, pois quando cheguei no aeroporto, um dos contratados de minha mãe já estava lá com tecnicamente todo meu guarda-roupa. Cinco malas grandes e duas pequenas. É, não tenho tantas roupas assim, para o que se espera de uma menina com pais ricos, que morava recentemente em NY. Eu sei que voltar para Paris não iria ser nada bom, comparado que sai de lá para esquecer um erro do passado que nem foi eu que cometi... Tecnicamente.
     Horas depois...
     É, eu estava babando no travesseiro do avião quando ouvi uma doce voz dizendo: - Apertem os cintos, estamos aterrissando.
     - Ah, qual é? Logo agora que eu tava sonhando? - Resmunguei baixo, apertando os cintos.
      Minutos depois estava pisando em terra firme, quase beijando o chão. Sim, eu odeio aviões pelo quando nível de altitude. Chamei um taxi e pedi para que me ajudasse com as malas e parei no primeiro hotel cinto estrelas que vi, escolhi o melhor quarto é claro. Não que eu goste de luxo, mais sim porque eu estou com raiva de minha mãe, que me obrigou a aceitar a vaga da academia de arte na qual estudava antes de ter a ideia "repentina" de me mudar para NY, e eles (Mamãe e Papai), é claro que foram como cachorrinhos atrás de mim. Para não me deixar cometer alguma besteira;  bobagem!
     - Deixe minhas malas aí no canto. - Falei, e o homem jovem, de estatura mediana, moreno, olhos negros como a noite, que me acompanhara até o quarto com minhas malas, assim fez. Sorri para ele e peguei uns cinto dólares que estavam no meu bolço da frente, dando em sua mão. - Obrigada moço.

      E assim ele foi embora.
     
      Desfazendo minhas malas, lembrei que tinha que ligar para alguém, para me ajudar, a me enturmar novamente. Afinal, faz quase três anos e meio que eu sai de paris e se eu esqueci de todo mundo, todo mundo deve ter esquecido de mim também.

     - Paris... Paris... Paris... Eu devo ter alguém daqui nessa agenda. - Sussurrei comigo mesma, procurando na agenda do meu celular. - Oh, claro... Como eu não pensei na Alice? É perfeita.

     E como pensei, Alice atendeu meu telefonema no primeiro toque.

     - Savannah Catellíx, quanto tempo. - Ela disse, super animada.
     - Fernanda Alice, que saudades, querida. - Tá, eu menti um pouco. Não estava com saudades, mais ela fazia uma certa falta. Comparado que ela era minha melhor amiga.
     - Vai pra academia de artes esse ano?
     - Oh, sim. E você?
     - Também. - Quase mude ver o sorriso dela de animação ao ouvir sua voz. - Onde esta hospedada?
     - Estou em Louvre, Châtelet. Quer vim aqui?
     - Claro. Aí daí vamos direto para a academia.
     - Oh, então por que não nos encontramos na frente da Academia?
     - Ainda sabe ir pra lá? - Ela perguntou desconfiada.
     - Eu me viro. Tchau Alice, nos vemos lá.

     Desliguei, fui para o banheiro correndo, tomando um banho não tão longo com aquela água gostosa e quente. Saindo do banheiro, sequei os cabelos quase andando, vesti uma calça jens básica e uma blusa regata tão básica quanto. Causei um Salto preto e fiz uma maquiagem básica. Sim, eu estou muito básica hoje. Liguei para a recepção, para me pedirem um taxi, Sai do quarto, trancando-o, peguei o elevador e olhando para o espelho do mesmo, pude perceber que pareço doente. Minhas feições estão afetadas. Meus olhos estão tristes e meus cabelos negros e grandes estão um tanto mortos hoje. É possível isso? Cabelo ficar um tanto morto? Tanto faz. Força Savannah! Você sabia que vim para cá a abalaria. Tudo vai melhorar. Falei a mim mesma. Tentar se convencer de que alguma coisa vai melhorar é foda. Só posso esta a perigo. Preciso de distração, ou pirarei. Preciso respirar. Suspirei fundo quando o elevador se abriu, sai de lá correndo e lá na frente da recepção do hotel havia um moço, com uma roupa vermelha completamente amedrontadora.
     - Posso mostra-lhe o taxi, senhorita?
     - Eu ainda sei ver um taxi amarelo na frente do hotel. Sei o que é um taxi, não precisa. - Falei indiferente. Avistei o taxi e antes de trancar a porta disse: - Me deixe na academia de Artes, por favor, rápido.

     Em segundos estava na frente da academia de artes, ao olhar para ela, suspirei. Der repente memórias tão chatas começaram a chegar em minha mente. Não me lembrava de muita coisa "daquela noite", lembrava mau de uma grande batida. Estremeci ao ouvir a voz grave do taxista: - Deu 45,00 dólares.
      - Ah, claro, um momento. - Peguei 50 dólares de um dos meus bolsos e disse: - Pode ficar com o troco.
      Sai do carro, e subindo as escadas já pude ver Alice acenando pra mim, com um belo de um sorriso no rosto. Me fazendo sorrir também. Fui quase esmagada com o grande abraço dela.
      - Ah, Alice, pequena! - Disse, criando lágrimas nos olhos.
      - Savannah, minha morena, você tá linda! - Eu sorri, olhei bem para Alice. Oh, ela estava linda, aqueles lindos cabelos loiros e candolados até o ombro, os olhos azuis claros dela e suas lindas bochechas rosadas que encantavam qualquer um.
     - Eu que estou linda? Você está que nem uma princesa daqueles castelos que falávamos eramos ainda muito pequenas.
     A essa altura já estávamos andando pelos corredores da Academia de arte, ou como chamo as vezes "escola", bem, eu não sei por onde estávamos passando direito, só me surpreendi a ouvir a voz dele.
     - Oi Alice. - Sua voz parecia alegre.
       Alice sorrio, e com um doce sorriso ela respondeu: - Oi Justin!
     
      Não sei se foi aí que ele notou minha presença, mais sei que a voz dele mudou ao falar meu nome.
      - Oi Savannah.
      Pareceu tão seca sua voz, queria sumir, e tentei fazer de tudo para que minha voz não saisse como um sussurro quando o comprimente: - Oi Justin.

CONTINUA!


comentem se acharem que eu mereço. ><

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

O último poema; {..}

Descubra o que acontecerá em:
O último poema {..}
A próxima historia  do blog.

"Levantei-me da cama, na ponta dos pés, vesti meu vestido e em seguida, causei minhas botas pretas de salto stiletto, peguei um papel e escrevi no mesmo: Sentirei saudades. -  Savannah Catellíx. Peguei uma fita adesiva que estava em uma das gavetas da mesinha que se encontrava ao lado da cama e colei o papel na testa dele. - Uma hora ele terá que olhar para sua própia testa. - Pensei. Sorri involuntariamente e sai do apartamento. Sentirei saudades daquela gostosura toda mais enfim, tudo que é bom um dia acaba.  Próxima parada: Paris! "

Estreia: 13/01

I'll Stand By You - 6º Capitulo / O grande final!

     Ele sorri, abaixa a cabeça e quando olha novamente, fica olhando fixamente para alguma coisa atrás de mim, me viro, e olho, Justin estava olhando para duas coisas, sendo mas especifica.


     Eram Andreia e Camile, não acreditei, elas olharam para ele e Camile quase gritou, mais foi contida por Andreia, que foi a puxando para o palco, pois já estavam chamando os competidores (Elas e eu), pela terceira vez.

     - Elas vão ferrar com a minha vida. - Murmurei, antes de voltar ao palco. Entreguei o violão do musico e aparti daí, pareceu que os segundo duravam horas, e juro que pude ver tudo em camera lenta, depois que Camile e Andrea fizeram maior fuzué, falando que era contra regras e quem cantou comigo foi Justin Bieber. E então, fui desclasificada e elas levaram o "premio" delas para casa. É claro que o trofeu não era nada agora, comparado ao que elas esfregavam na minha cara.  Sai do palco fazendo de tudo para não chorar. Peguei as chavez do meu carro, e sai, sem nem menos saber para onde ia. Já dentro do carro, falei sozinha entre soluços: Eu sabia que elas iam fazer alguma coisa. Trapasear de alguma forma, eu sabia... - Parei o carro em frente ao parque, que custumava a vim, quando queria pensar. Quanse ninguém vem aqui, é afastado um pouco da cidade. Digamos que meia hora, de carro.

     Saindo do carro, procurei por um banco afastado dos brinquedos que no parque se encontravam, fechei meus olhos e lá, fiquei sentindo a brisa, o cheiro das rosas, da terra, depois de um pouco de chuva....

     Sentindo a noite.

Pov. Justin.

     Não acredito que a Lizzie perdeu para aquelas duas meninas futeis. E o ruim, era que eu não podia sair de trás do palco e ir lá abraça-la, pois não esquecendo que sou o Justin Bieber, e as meninas iriam pular em mim se de trás da coxia eu saisse. Liguei para Kenny, e em segundos ele apareceu, me tirando de lá, pelos fundos. E aquilo parecia um labirinto.  Depois que de lá ele me tirou, entrei no carro e pedi para que ele fosse atrás de Lizzie, que ainda devia está por lá, recebendo o carinho de todos que lá, gostavam tanto dela e assim ele fez, meia hora depois ele aparece, dizendo que ela não estava mais lá. Foi quando no caminho, de volta para a cada de meus avôs, pensei, onde ela poderia está. - na casa dela? - Murmurei. Como não pensei nisso antes?  Liguei para a casa dela, pois sabia que naquele dia ela não estava com o celular. Pedi para sua mãe a chamar, disse que era um amigo, e ela me disse que Lizzie ainda estava na competição de canto. Desliguei e foi quando fiquei preocupado. Lizzie, onde você pode esta, se não foi para sua casa?  Perguntei a mim mesmo, meio que mentalmente e foi quando me veio na cabeça;  Lizzie só ia a um lugar quando precisava esfriar a cabeça, ou chorar. E naquele momento, eu sei que ela precisava de mim.

     Assim que cheguei em casa, só fiz descer do carro de Kenny e pegar o meu na garagem, dei partida ouvindo os berros de Kenny.

- JB, onde você vai?
- Vou atrás da Lizzie, não se preocupe, lá é seguro.

     Ele me olhou confuso, deu de ombros e entrou na casa de meus avôs. Eu sei, ele vai me ferrar com a Dona Pattie, e ela vai ligar pro meu celular que nem doida então... Vou desligar o celular, depois eu ligo ele de volta. Quando o sinal fechou para mim, desliguei meu celular, depois que ele ja tinha tocado uma vez. Dirigi por aproximadamente mais meia hora, até chegar em um campo, com brinquedos, flores e quase deserto, se não fossem as crianças que lá longe se encontravam. Avistei um carro, o carro que Lizzie custumava a dirigir com todo orgulho do mundo, uma caminhonete, vermelha, que ela amava de paixão, e deu o nome de "Paixão" para o carro, tinha ganhados dias atrás de aniversário de 17 anos, de seu pai. O carro era de segunda mão, mais para ela, era o carro mais incrivel do mundo, via isso em seu olhos. Ao contrario de qualquer outra pessoa jovem, Lizzie só veio ganhar um carro aos 17 anos, pois vivia demais no "mundo da lua" para dirijir quando tivera 16.

     Andei pela praça, como Lizzie costumava a chamar o pequeno campo, até que vejo-a, sentada, em um dos bancos, que davam para dois, de olhos fechados, com lagrimas, ainda assim escorrendo. Fui até ela, e pude ver, seus olhos que eram um azul tão forte, agora tristes, apagados. Me sentei ao lado dela, ela se agarrou a mim e acariciando teu rosto disse: - Vai ficar tudo bem, pequena.
- Uhu. - Ela murmurou. Lizzie agora estava de olhos fechados, suspirando.
- Olha pra mim.

     Pedi, e ela olhou para mim, coloquei as mãos no rosto dela, limpando o que pude da maquiagem borrada que deixava ela com a imagem um pouco, digamos que, um pouco de roqueira.

- Você dirigiu até aqui, sozinho? Dereria ter ido dormir.

     Ela perguntou me olhando, olhei diretamente em seus olhos e disse: - Precisava te fazer parar de chorar, e depois te fazer sorrir, para depois dormir bem.

     Ela ri, um riso que me fez rir também, me olha nos olhos e fala: - Tá tentando ser romantico, me encantar?

     Coorespondi o seu olhar, assenti, e falei em meio a um sorriso: - Sim.
     - Esta funcionando. - Ela disse, em meio a um sorriso também. Aquele sorriso dela, brilhava mais que a luz da lua, que se encontrara no céu.

     Foi quando, com todas minhas forças, a beijei novamente. Os beijos dela, me passam segurança. E falo "os beijos", porquê, essa é a terceira vez e eu a-beijo. Com ela, eu esqueci tudo que me fez mau. Esqueci um fim de um relacionamento devastador, que quase me mudou, completamente. Com ela eu juro que perdia o chão, a cada beijo. E pretendia perder o chão por várias vezes, talvez até para o resto da minha vida, pois quando aquele beijo se encerrou e ela deu um de seus melhores sorrisos para mim, eu havia tomado a decisão, de que aquela menina, que tinha cido minha melhor amiga (apenas isso), por semanas, agora deveria de ser minha namorada, e futuramente minha mulher e mãe de meus futuros filhos. E juro, ela teria alguém para contar, pois eu estarei ao lado dela para o que der e vier. Independente de um sim, ou de um não. Pois hoje, eu descobrir... Estou completamente apaixonada por essa garota.

                                                  FIM!

domingo, 8 de janeiro de 2012

Oi.

Continuarei pelo amor do Biebs,  -euri-
Nova #IB esta pra aparecer, vai ser melhor que todas que um dia eu escrevi, prometo.
Comentem mais meninas, vocês não sabem como eu fico feliz quando vocês comentam e se não comentam eu penso: Cara, tá tão ruim assim?