Páginas

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Em breve...

Best Of Me -You are my dream.

Ela tem poderes, mais não os de super-heróis que ela queria. Ela não voa, ela não pode ficar verde e esmagar todo mundo, e ela não pode ficar invisível, apesar de se sentir. Ela apenas tem sonhos, e esses sonhos – pesadelos – vêem se tornando realidade, e ela pode impedir que toda a tragédia que vem sonhado, aconteça.

    
– Eu venho sonhado com você... – Ela disse para Justin. – Não são meros sonhos, são coisas que brevemente aconteceram.
     – E o que você sonha comigo? – Ele perguntou, levando tudo ainda na brincadeira.
  
O que você faria se ninguém acreditasse no que tem a declarar? Parece bobagem, mais você tem segurar nas mãos da fantasia e cair nessa emboscada do destino. Esta escrito.

   
Isso é uma ameaça? – Ele perguntou indignado.
    – Não, eu nunca faria isso com você, daria minha por você. – Ela disse convincente. Mesmo que por fora transbordasse sinceridade, por dentro jorrava veneno.

Dessa vez nem todos são o que parecem ser. A jovem sonhadora comete erros, muitos. Mais tentar consertá-los sem dar as costas para o amor é mais que sua missão na vida.

   
Vênus, minha menina, continue sonhando. – Disse Patrícia antes de parti. 


Nem todas historias são destinadas a terem final felizes, mais ela acredita que pode arrancar umas páginas do seu futuro, colocar outras no lugar e escrever um conto de fadas. 

segunda-feira, 21 de maio de 2012

O último poema - Parte 7

Boa leitura. 
"O silêncio responde por nós dois, quando nos perguntam quem nos faz bem"
...

O beijo foi interrompido pelo toque do meu celular. Savannah pulou imediatamente para o outro sofá, assustada. Sorri sem graça, nem vi quem era no visor, atendi.
   - Alô?
   - Justin, é a Klara, só liguei para avisar que a escola entrou em recesso.
   - Recesso é...?
   - Sem aulas por uns dias, se quiser se juntar a nós, vamos fazer um processo pela violencia nas escolas. É hora de alguém fazer alguma coisa...
   - Mais não tem violência na academia de artes.
   - É, eu sei, mais tem nas outras escolas e paralisou tudo.
   - Ah, ok então... Então quando voltar as aulas você me liga?
   - Ligo sim meu anjo, tchau.
   - Tchau, Klara.

Desliguei.

   - Ei, Save, não vou dar aulas esses dias. - Eu ri.
   - Que pena professor Justin. - Disse ela. Riu logo em seguida quando fechei a cara.
   - Não me chama assim, é muito... Formal. Isso só quando eu tiver dando aula.
   - Sim senhor. - Ela sorri.

Sorri para ela, a olhando. Ela abaixou o rosto, olhando para as mãos. Isso é igual a Savannah morrendo de vergonha, ri baixo. Me aproximei dela, pegando em sua mão delicadamente.

   - Ei, Sav... Sai comigo hoje? - Perguntei do jeito mais doce que pude.
   - Não dá Jus... - Ela respondeu baixo. - Recebi ontem um e-mail da minha mãe, vou buscar ela no aeroporto, as nove.
   - Ah sim... - Disse desanimado.
   - Ei, Jus, você pode me ajudar? - Ela sorri docilmente, me fazendo sorrir.
   - No que?
   - Quero comprar uma casa. Provavelmente vou morar com meus pais então tem que ser grande, muito grande, mais ou menos de quinze campos de futebol. - Ela tenta expressar com as mãos o tamanho do lugar fazendo gestos.
   Ri. - Que exagero.
   - É sério! - Ela ri.
   - Você teria que comprar a cidade para isso... - Disse rindo.
   - Vou comprar. - Ela levantou. - Saiam todos! A cidade é minha! - Ela gritava.

Ri de ficar vermelho, ela vinha andando para perto de mim como uma realeza, a puxei pela cintura, a fazendo sentar-se em meu colo. Ainda rindo, parei aos poucos ao olhar nos olhos dela.

   - Você é tão boba. - Disse em um tom de voz quase que baixo.
   - Só um pouco... - Ela sorriu, olhando para mim.
   - Parecemos crianças... adolescentes.
Ela ri. - Eu gosto disso.
   - Também. - Ela ri.
   - Savannah, gostei muito disso...
   - Disso...?
   - De nós dois termos esclarecido tudo e por você ter... voltado. - Abaixei a cabeça. O que vou dizer agora talvez fira meu ego. - Eu senti... senti muitas saudades. - Olhei para ela.

Pude observar a sua expressão, o brilho nos olhos dela e um meio sorriso se abrindo em seus lábios, mostrando seus dentes.

   - Se-senti sua falta... - Ela disse.

Passei minhas mão lentamente pelos braços dela, passando pelo pescoço, nuca, parei minhas mãos em seu rosto, passando em suas bochechas que estavam vermelhas, molhei os lábios olhando para os lábios dela. Saudades é pouco perto de tudo que senti. Savannah estava aqui, na minha frente, para mim. E tendo ela, eu sei que eu tenho tudo. Acho que algo aqui, esta renascendo.

   - Jus... eu - A interrompi, com um beijo.

Continua (..)

Tá pequeno, eu sei... Vou caprichar no de depois de amanhã (23/05, eu acho) comentários me deixam feliz e me fazem escrever mais. Vou postar em breve um "em breve" tipo, um pouco da próxima #IB que eu vou postar aqui. Mas que fique claro que a "O último poema" tá longe de acabar. Mesmo por que ainda não chegou no capitulo bomba! Ai vocês vão entender porque esse nome para a fic. Comentem meus anjos :3 me façam feliz :3

sábado, 19 de maio de 2012

O último poema - Parte 6

Boa leitura



Você acredita no depois? Prefiro o agora. Se no fim formos só nós dois, Que seja lá fora.

   Estremeci com a resposta de Justin, não por medo, mais sim pelo pesar dos olhos deles ao me encarar por vários minutos e o seu meio sorriso ao falar: - Sim, esta tudo bem, pequena.
   Sorri envergonhada, à quanto tempo não ouço dos lábios de Justin a palavra "pequena" direcionada à mim? Minhas pernas tremeram quando senti seus lábios em um beijo rápido em minha testa, não seria nem um beijo, mais não sei como se descreveria aquilo.

    - Vou indo, Savannah.
    - Tudo bem, te levo até a porta então...
    - Não, eu sei o caminho, pode deixar. - Ele sorri. - Te vejo amanhã.
 
Sorri, mesmo ele sabendo o caminho, eu caminhei com ele até a porta, e nesse meio tempo raciocinei.

    - Justin, amanhã é sábado.
    - Eu sei. - Ele ri divertido.

Ali não se via o Justin do passado, mais também não se via o Justin que me dera aula hoje. O que se via era um Justin novo, um que gostaria de conhecer pouco a pouco, o novo-Justin, para mim.

    - Te busco as nove, esteja pronta. - Disse ele, saindo de minha vista pelo corredor.

Fechei a porta do quarto ainda com a face imóvel. É sério isso? Isso foi meio que um convite para sair não é mesmo? Nossa, como eu estou lerda hoje, é claro que isso foi... Que horas foi mesmo? As nove? Da manhã ou da noite? Nossa, quantos pensamentos. Sorri e fui para o banho, em seguida me deitei para dormi.

    Justin POV.

Então foi isso? O meu drama causou tudo isso? Sorri. Chega a ser patético, mandei a moça que na época pensava ser perfeita, embora por um tremendo engano com o idiota do vizinho dela, e não que não a Julgue perfeita ainda, Savannah mudou muito, mais ao mesmo tempo não mudou nada. Complicada, dramática - mais do que eu, se diga de passagem - mais ainda assim, perfeita. E se eu quisesse agora só recuperar o tempo perdido? Não é errado, afinal, eu ainda sinto o que sentia antes ao beija-lá, quem sabe sinto uma coisa ainda mais forte, sinto ainda um incontrolável desejo, e se ela esta de volta, não errou em nada comigo e eu a quero... Se ela também me quiser, alguma coisa pode acontecer.
   Estacionei em frente a casa de minha mãe. Não, eu não moro com ela, eu só venho contar a ela, as boas-novas. Ela que tanto gostava de Savannah, ficou confusa quando soube que ela tinha se mudado, e quando eu me transformei da água para o vinho.

    - Filho?  Que faz aqui essa hora? - Minha mãe sorri, me abraçando forte.
    - Atrapalho, mãe? - sorri. - Tava com saudades.
    - Claro que não atrapalha meu anjo! Entra vai, já comeu alguma coisa?
    - Não... Tô vendo tudo azul na verdade, não comi nada na casa de Savannah. - Deixei escapar, de proposito.
    - Savannah? Catellíx? A sua Ex-namorada?
    - É. - Sorri.

Mamãe estava preparando chocolate quente para mim, e havia biscoitos na mesa.

    - Como ela esta? Por que você tava com ela, ela não é sua ex? - Minha mãe perguntou desconfiada, eu sorri sapeca. - Uol, filho, vocês usaram camisinha?
    - Mãe... n-ão... A gente não... Fez... - Eu me enrolo todo em falar "nesses" assuntos com minha mãe. - A gente só tava conversando. - Eu ri. - A gente tava descobrindo por que tudo acabou da primeira vez, eu acho.
     - E o que aconteceu para vocês terminarem da primeira vez? - Minha mãe me deu uma xícara com chocolate quente, se sentou do meu lado, comendo um biscoito.
     - Foi um grande mal entendido, um pouco de drama da minha parte, infantilidade de ambos os lados.
     - Não quer entrar em detalhes né? - Ela sorriu.
     - Não agora... Tô com preguiça.
     - Preguiça de falar?
     - Yep. - Eu ri. - O importante é que agora eu quero recuperar o tempo perdido, quero voltar a ser... jovem.

Algo que eu disse fez minha mãe cair na risada, me deixando com uma poker face, inédita.

     - Do que a senhora tá rindo, mãe?
     - Você fala como se fosse velho, pensa que ainda não é jovem.
     - Mais não sou...
     - Qual é Justin? Você é um homem adulto, mais ainda assim jovem.
     - Ok, como quiser, mais então... Eu quero aproveitar isso agora.
     - E faz bem, meu amor. - Minha mãe beijou minha testa.
     - Vou leva-la para sair com ela amanhã, mãe.
     - E para onde vão?
     - Motel... - Disse divertido, de brincadeira.
     - Justin! - Minha mãe pareceu brava.
     - É brincadeira mãe. - Eu ri. - Tava pensando em um cinema, depois um jantar do restalrante mais chique da cidade.
     - Quer emprisionar. - Minha mãe não fez uma pergunta, mais respondi como se fosse.
     - Com certeza. - Eu ri. - Savannah é uma mulher agora, mamãe. Seus gostos devem ter mudado. Ela não deve mais trocar uma lagosta por um lanche do McDonalds.
     - Quero que tenha sorte dessa vez meu anjo.
     - Também quero mãe. - Sorri.
     - Vai dormi aqui Jus?
     - Não mãe, eu vou pra casa, tenho que corrigir umas coisas antes de ir dormi.
     - Meu filho, você não gosta de ser professor, por que ainda insiste?
     - Não sei. - Eu ri, divertido.
     - Tenta fazer alguma coisa que você goste, amor.
     - Vou penar nisso mãe, e esses biscoitos estão ótimos, parabéns, você é a melhor. - Ela riu. - Vem mãe, me leva até a porta. - à puxei.
      - Vai com Deus, meu filho. - Disse minha mãe ao me abraçar.
      - Amém mãe, a senhora também.

Assim fui embora para minha casa, é meia hora de carro da casa da minha mãe. Entrei em casa e fui logo corrigindo alguns trabalhos. Tenho que encontrar logo algo que eu goste realmente de fazer. Bufei.

(..) No outro dia, as nove e quinze da manhã.

Bati na porta do quarto dela, falei a recepcionista do hotel que faria surpresa e ela me deixou passar direto. Ela abriu a porta um minuto depois, com uma blusa que ficava como um mini-mini-mini-vestido nela, deixando a visão perfeitas das coxas e pernas dela, o cabelo um pouco rebelde, ela passava a mão sobre os olho, quando olhou para mim, sorriu de lado mais logo nasceu uma expressão confusa em seu rosto.

    - Entra Justin. - Assim fiz, eu ri.
    - Você dorme demais, Savannah.
    - Meu despertador não tocou, acho que meu celular tá louco. - Ela sorriu de lado ao me ver olhando para ela descaradamente. - Sinto muito por me ver nessa situação, devo esta horrível.
    - Não... Que isso, você esta... Você esta muito linda. - Disse, quis dizer, sexy, ou algo do tipo, mais seria muita ousadia de minha parte e ela ficaria vermelha como uma rosa. O perfume de uma, ela já tinha.
     - Vou tomar um banho, me espera aí, sinta-se em casa. - Ela sorri.

      Me sentei em um sofá, e liguei a TV que havia ali, me sentindo bem em casa, tava passando alguma série de TV, a qual não identifiquei por que não vejo quase televisão. Seja qual for a Série, era bem engraçada, eu ria com as coisas que passava quando Savannah tocou em meus ombros por traz do sofá. Juro que pude sentir um choque.

     - Para onde vamos as nove e ... - Ela olhou no relógio de pulso dela e prosseguiu: - quarenta e cinco da manhã de sábado, com um pouco sol?
      - Já tomou cafe? Não, claro que não né? Bem, queria ir tomar cafe com você e depois a gente ver..
      - A gente podia ir no cinema depois... - Ela ri, já estávamos fora do apartamento dela, no elevador, fechei meus olhos quando a porta do elevador fechou, ela me observava, sentia ser observado. Senti sua mão segurar a minha, e apertar. Aquilo me deu uma certa confiança, abri os olhos, ela sorria olhando para mim. Quando saimos do elevador, ela largou minha mão e bateu em meus ombros. - Ficou tudo bem, viu? - Ela sorri. Sorri para ela.

Do hotel fomos para uma cafeteria e pedimos dois cafes e uma barra de chocolate, a qual comemos o caminho inteiro para ir no cinema, eu contava para ela sobre meus irmãos, de como eles cresceram, ela contou sobre seu pai, e sua mãe. E disse que logo eles viriam para cá, para ver se ela estava bem e se não estava se drogando ou algo do tipo. Se perguntasse o porque disso, ela sempre respondia que seus pais eram doidos. Ao envés de ir ao cinema, ela quis alugar um filme, disse que estava afim de não ficar no escuro.

   - Já disse que você é estranha? - Eu ria.
   - Sempre. - Bateu no meu ombro. - Qual é Justin, só não quero ir no cinema. - Eu ri.
   - Que filme você quer ver? - Dizia vendo os filmes da locadora.
   - Que tal ação?
   - Quero terror. - Disse.
   - Não.. Eu quero ação.
   - Terror é mais legal.
   - Não, terror é muito surreal. Leva ele do macaco gigante, eu gosto de macacos.
Eu ri. - King Kong? Nunca viu?
   - Não... Eu quero ver.
   - Ok então, agora vamos?
   - Aham.
   - Pra minha casa né? Lá no hotel que você tá não tem aparelho de DVD.
   - É, pra sua casa então. - Ela sorri de lado.

Compramos pipoca, e chocolate. Savannah ama chocolate. Acabo comendo também, mais não sou o cara e mais ama chocolate no mundo. Fomos para casa, e enquanto eu arrumava o sofá e colocava o filme, ela voltou com uma tigela de pipoca na manteiga para a sala, se sentou no sofá colocando a tigela entre nós. Liguei o filme e o silêncio reinou, a atenção no filme foi maior. Savannah só falava para xingar alguém que fazia mal ao grande gorila, me fazendo rir. A pipoca já havia acabado, reparei que ela estava chorando, já quase no final do filme quando o macaco estava acorrentado, ou quase isso.

   - Ei, não chora. - Virei o rosto dela para mim, limpando as lágrimas do rosto dela.
   - Eles são uns idiotas, não tem que matar o Macaco. - Ela chorava muito.

A abracei, aconchegando ela em meus braços.

(A/N: Que nem na imagem lá de cima e tau, com as pernas dela por cima da de Justin, e podem imaginar a roupa dela como a da menina da imagem e tal. Imaginem.)

    - Jus... - Gelei ao ouvir ela me chamar assim. Senti saudades de ouvi ela me chamando assim.
    - Fale pequena...
    - Pode tirar o filme? - Ela limpava com uma das mãos as lágrimas que caiam do seu rosto.

Peguei o controle e pausei o filme, me virei para ela, a olhando nos olhos, ela sorri de lado. Passei o polegar nas bochechas rosadas dela e sorri de lado, ela passou a linguá sobre os lábios secos, fiz o mesmo sem seguida, a olhei por mais um minuto e a beijei, fechando meus olhos. Uma de minhas mãos saíram do rosto dela indo para nuca, e uma fora para a cintura dela, um beijo lento ali se fazia.  

Oooooie amores (: -q.  Desculpem a demora, é pois é, eu pretendo parar com isso de demorar. Mais é que eu comprei um livro novo, "A guerra dos tronos" e véi, viciei, não consigo parar de ler, só que eu vou postar segunda. Vou fazer assim tá? Postar um dia sim e um dia não, ou tentar. Mais tipo, quero pelo menos um comentários nas postagem, sei lá, acho que devo merecer né? eu escrevo mal? se eu escrever vocês falem uai ú_u KKKKKK, vou seguir as meninas que comentaram no cap anterior, vou até fazer um twitter novo e tau, e vou mexer nele. KK, enfim, se der divulgem a #IB tá amores? se quiserem bater papo cmg é no tumblr: http://d-earmemories.tumblr.com/ beijos, comentem e tiau.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

O último poema - Parte 5

 Como por impulso certamente, Justin olhou para trás. Corri até ele, envolvi meus braços em seu pescoço e o beijei.
Para minha surpresa, ele correspondeu, e intensificou o beijo ao colocar as mãos sobre minha cintura e em seguida apertando-a. Ficamos nos beijando alí por tempo ainda indeterminado por mim, paramos o beijo aos poucos, Justin ao abrir os olhos se afastou de mim, abaixou a cabeça e sorriu de lado, isso me deixou confusa, voltei minhas mãos aos bolsos de minha calça, abaixando a cabeça e pedi aos deuses que minha voz não saisse como um sussurro quando falei: - Justin.. Eu acho que devemos conver... 

     - É, acho também que precisamos conversar. - Ele disse ainda de cabeça baixa.
     - Aqui?
     - Não... Vamos para...
     - Vamos para onde eu estou hospedada, sei lá... tem mais privacidade e... 

     - Tá, por mim tudo bem... - ele começou a caminhar.
     - Esta de carro? - Perguntei.
     - Sim, é por aqui.

Fomos calados ao estacionamento perto dali. Não estavamos em um silêncio constrangedor, pelo menos não para mim. Eu estava tentando organizar minhas ideias. Ele não queria falar sobre nada do passado comigo, e depois do beijo, ele agora quer conversar? Ok. Então eu vou usar isso ao meu favor. Mesmo não tendo lado negativo disso, até agora. Entrei no carro, depois que Justin abriu a porta do carro para mim. Sorri. Ele ainda continua um perfeito cavalheiro, eu gostava tanto disso, nele.

     - Onde você tá hospedada, Savannah?
     - No 
 Louvre, Châtelet. você sabe onde é? 
     - Sei sim... - Ele depois disso se calou, ligou o carro e foi dirigindo estrada a dentro.

Olhei no porta luvas, por curiosidade, uns cds me chamaram atenção, ele ainda tinha o cd da minha banda de rock favorita. Sorri.

     - Ainda gosta de November Rain?
     - Ahn? - Perguntou ele confuso...
     - A musica Justin, a musica do Guns N' Roses. - Sorri.

     - Ah sim, é, eu gosto.
     - Ainda é minha banda de rock favorita.
     - Você só mudou na idade, e bem... Cresceu mais um pouco... O resto, não mudou nada. - Ele sorri.
     - Esta dizendo que tenho a mente ainda de uma menina de 17 anos?
     - Não... Mente de mulher, com certeza. - Sorri envergonhado.
     - Obrigada... Minha mãe não acha isso. Ela acha que fiquei mais irresponsável...
 Justin riu. - Talvez ela tenha razão. - Justin parou o carro na frente do hotel. - Esta entregue. 
     - Não vai subir pra... conversar comigo? - Perguntei confusa.
     - Não... Não é uma boa ideia. - Disse ele destravando a porta.
     - Eu acho que é... E você vem sim. - Disse dando tudo de mim para soar decisão.
     - Não Savannah, eu...
     - Justin! Porque vai isso? Tem medo de que? É só uma conversa, e eu realmente quero esclarecer as coisas... Me tornar sua amiga... - Ou mais do que isso. - Só venha... Serei breve. - Sorri. 

     - Ahn... Tudo... Tudo bem. - Ele abaixou a cabeça e negou, sorriu de lado e dirigiu mais um pouco estacionando o carro. Saímos do carro, entramos no hotel e fomos de elevador até o oitavo andar, no quarto 13B, onde eu estava hospedada. Abri a porta e liguei as luzes.
     - Sinta-se em casa. - Sorri.
     - Ahn... Não. - Ele ri discretamente.
     - Ok... Você quer alguma coisa? Um suco... Água... Cafe... Comida...
     - Não... Na verdade eu tenho que ir visitar a Jazzy daqui a uma hora...
     - Sua irmã?
     - Sim.
     - Imagino que ela deve esta linda...
     - É... - Sorrio.
     - Senta Justin... - Disse logo depois que me sentei no sofá, da "sala" do quarto.
    Justin se sentou, mordeu o lábio inferior. - Ele estava nervoso.

    - Justin, você se lembra de 13 de novembro?

    P.O.V Justin.

 Aquela pergunta que ela fez meu meu coração ir a mil. Já estava nervoso só por esta do lado dela, por ter aceitado outro beijo, por ter sentido saudade e por ter percebido que o sentimento que eu sentia por ela não morreu porra nenhuma. Senti-o ainda mais vivo quando a vi. E não consegui rebaixa-la. Ela mudou, eu mudei mais o sentimento que eu sentia por ela ainda é o mesmo.
Ela contava a historia de 13 de novembro, o dia que aconteceu tanta coisa nas nossas vidas, nós nos perdemos naquele dia... Figurativamente. 

     - Eu esta em casa, Adam o meu vizinho naquele tempo... - O nome de Adam me fez ficar pálido, ela nem percebeu, olhava para suas unhas enquanto relatava a historia - Bem... Ele disse que haveria uma festa de um amigo dele, pediu para que eu o acompanhasse, disse que tinha que sair da tristeza, que tinha acabado de levar um fora da namorada dele, e eu achei estranho e tau, nunca tinha visto esse menino fixo com uma menina só mais fui na festa com ele, e dancei, me diverti, e foi legal... Não tava bebendo até então. Ai ele veio me oferecer bebida, eu falei que não queria, estava bom do jeito que estava... Ai ele disse que eu estava era com medo de você brigar comigo. Eu disse "claro que não" e bebi. Daí então, só me lembro de esta em casa com o meu vestido  sendo quase tirado pelo Adam... Eu empurrei ele, e desci as escadas correndo, e ouvi a campainha tocar na hora, abri correndo e foi quando você viu aquilo tudo.. 

     Pensei bem, e lembrei e tudo, um flash back passou sobre meus olhos. 

Lá estava Savannah com um vestido colado no corpo mais ainda assim, um tanto que rasgado, Adam apareceu só de cueca na escada, com um volume por baixo dela, provavelmente. E eu só tinha ido a casa dela para ficar com ela e conversar, meu mundo estava desabando naquele tempo, pois meus pais estavam se separando e ver aquela sena não ajudou em nada, só piorou mais, fez meu mundo cair. Savannah olhou para mim assustada e tentou me tocar, eu recuei a deixando frustada, ou sei lá. Adam chegou perto dela e eu parti pra cima dele o quebrando a cara, foram socos e mais socos, sai machucado, mais o deixei estirado no chão, desacordado, entre gritos da Savannah. Sai de lá, peguei meu carro e dirigi com lagrimas nos olhos. Ela em minha cabeça, havia me traido, e as lagrimas tiravam totalmente minha distração do volante, um carro se chocou ao meu, não registrei quase nada daquilo da minha cabeça, já me acordei em um hospital dias depois com faixas pelo meu braço e fios ligados a mim, um para sangue, outro para soro e outros não identificados... olhei para o lado e Savannah estava lá, um vestido branco, florido, deus cabelos negros desciam pelo seu ombro, seus olhos inchados, pensei que havia morrido e estava presenciando um anjo com Savannah, mais aí lembrei de tudo que ela me fez, e ela pareceu um monstro para mim. Ela ao me ver acordado, sorriu e minha imagem de monstro que tinha dela desapareceu por um minuto, ela tocou em minha mão e fechei meus olhos, ela sussurrou meu e sorriu mais uma vez, e eu senti força, ela me trazia força, mais ela em minha cabeça tinha feito uma coisa que jamais perdoaria. A olhei e falei, quase sussurrando, estava fraco.

     - O que faz aqui?

     - Te espero acordar a mais de uma semana... 
     - Saia daqui, vai atras do Adam. - uma lagrima caiu dos olhos dela, eu virei meu rosto. 
     - Não aconteceu nada demais entre mim e o Adam, Jus... Eu só quero você... você é quem eu amo... deixa eu te explicar... eu só fui... - Eu a interrompi. 
     - Eu não quero saber... Se você me ama tanto, saia da minha vida, vai embora Savannah, eu não quero mais olhar na tua cara nunca mais... 
     - Não me pede isso Justin... - Ela chorava. 
     - Já pedi. - Disse seco. - Agora sai, você só me faz mal. 

Ela me olhou e saiu do quarto pegando a bolça dela em um pequeno sofá, logo minha mãe entrou no quarto e me presenciou chorando. 

    - Meu filho, que bom que acordou. - Ela segurou e beijou minha mão. Percebeu minhas lagrimas e prosseguiu. - Porque choras, Justin?
    - Terminei tudo com ela, mãe. 

Dias depois sai do hospital, eu estava mal. O acidente causou complicações na minha coluna, estava com uma perna quebrada, demorei mais de um ano para me recuperar, não lembro o tempo certo, os dias sem ela passavam como anos. Ela havia mudado com toda a sua família. Eu reconstruí minha vida, ficava com quem me desse vontade mais não namorava mais. Minha mãe implorava para que eu tomasse jeito, estudasse... Pelo menos isso eu fiz, estudei, acabei meu estudos e a mulher que foi minha professora, antes de morrer pediu para que eu lesionasse no lugar dela até encontrar algo que completasse minha alma, novamente. Ela sempre foi muito profunda, nunca contei de minha vida para ela, mais ela sempre falava alguma coisa que me ajudava, sem ao menos saber pelo o que eu estava passando. E de algum tempo para cá, eu virei professor, estava tudo ótimo na minha vida, e ai a Savannah volta... 


       Savannah me olhava, tensa.
 
       - Você se desculpa esse tempo todo por uma coisa que não fez... - disse a ela, ainda brisando em meus pensamentos.
       - Mais você pensa que eu fiz e eu quero teu perdão então, parei de tentar negar e fui para opção "tentar te explicar a historia", eu só me arrependo de ter atendido teu pedido e ter sumido da tua vida por aquele tempo todo. Tua mãe me dava novicias tuas, mais depois de um tempo, ela mandou eu seguir em frente, parar de mandar e-mail's, e...
       - Bom, eu já sei de tudo, agora eu... - Abaixei a cabeça. Não terminei o que ia falar. Perdi ela por idiotice minha, lembrei que Adam veio falar comigo dois meses depois que ela saiu da minha vida. - Adam veio falar comigo um tempo depois que você saiu.
     Ela continuou calada. Prossegui.
      - Ele disse que ele foi um idiota, pediu desculpas. Ele tava com a cara toda quebrada. - Ri.
      - Ele foi um idiota mesmo...
      - Não mais do que eu... Eu fui tão idiota de não ter te ouvido antes, de ter te perdido, por pura idiotice minha, eu não te ouvi... E na minha cabeça, aquilo tudo era uma traição.
.     - Esta tudo bem com a gente? - sorrio.

Continua...

Bom, ta tudo revelado... Eu só escrevo essa #IB ainda pq gosto de escrever ela, não tem muita gente visitando mais o Blog, ai não tem comentarios, e eu fico triste com isso... Lembro do tempo que se alguém postasse uma #IB as beliebers comentavam, davam like, camehamerá, divulgavam e o carai, hoje em dia... enfim deixa pra lá..

 Se ler comenta vlw? Só acho que ia ser bom, eu ia ficar feliz e tau, e ia postar mais... Outro capitulo já esta sendo escrito. Posto daqui para amanhã, ou depois de amanhã mais posto. Não sei.. KKKK, tô pensando aqui e vai ser... quente... um pouco... só pensando... eles ja são adultos mesmo, né? (: Jerry talvez vá trabalhar e tau. (: KKKK. Tiau.   

quinta-feira, 3 de maio de 2012

O último poema - parte 4 (recordando beijos)


 As horas passavam como anos. Talvez o mundo quisesse tirar com minha cara hoje. Enfim as aulas passaram, eu fui ao banheiro da escola mesmo, e nossa, estou horrível, não podia estar pior e não vou fazer nada para melhorar, foda-se também. Só quero deixar bem claro para Justin o que aconteceu e o que não aconteceu no passado.  Sai do banheiro e fui em direção a saída da escola, de lá mesmo pedi um taxi, pedi para que ele me deixasse em frente a cafeteria em que Justin e eu íamos no passado, era em frente a uma praça, pouco freqüentada. Nem sei como ainda não fechou. Assim que desci do taxi, em vez de entrar na cafeteria e esperar por Justin, eu fui andar pela praça, me sentei em um dos bancos de lá por um tempo, logo memórias me vieram a cabeça.

“Estávamos sentados na grama daquela praça, de mãos dadas, rindo. Ele estava vermelho de tanto rir com uma historia que tinha acabado de contar de quando era pequena.
       - Eu não acredito que você fez isso Savannah. – Ele dizia entre o riso. – Você realmente deu água da privada pra sua mãe?
       - Sim. – Disse rindo, divertida.

       - Você é uma peste. – ele riu.

       - Ei, não fala assim de mim, eu sou um anjo agora.

       - Só as vezes. – Ele sorriu ao me olhar.

       - Sempre sou.

       - Nem sempre.

       - Claro que é sempre.

       - Então é só minha.



       - Só sua. – Sorri e logo veio ele a selar meus lábios, dando inicio a um beijo lento e cheio de amor.”


      - É nessas horas que eu queria perder a memória. – sorri sem graça.

Caminhei para a cafeteria e logo pedi um expresso assim que sentei em uma cadeira logo no fundo do lugar.  Logo o café chegou. Peguei um pequeno bloco e comecei a escrever.

              "E lá fora, grande sol.
 
               Chuva sobre minha cabeça agora. 
               Gira sóis, flores lindas, sua espécie preferida.
               Triste hoje é só o passado que lembrado por mim, 
               É vivido novamente.
              Mais ainda contente, espero a tua vinda.
             E eu sei, que tu viras com o sol."



       - Versos livres? – Ouvi a voz de Justin. Contendo o nervosismo, apenas assenti. – Demorei? – Perguntou.
       - Não, não. – Fiz de tudo para que minha voz não saísse tremula.
       - Um capuccino, por favor. – Pediu ele para a garçonete. – Fico feliz que ainda escreva.
       - É, uma forma de expressar meus sentimentos.
       - E eu escreveu alguma poesia sobre mim? – Ele sorriu debochado, suponho.
       - Sim! Tudo que eu escrevo é sobre você, isso nunca mudou. – Pensei, mais preferi trocar de assunto e disse: - Justin, não estamos aqui para falar de poesia. – Suspirei.
       - É? Porque não sei porque estamos aqui. – Ele disse, seco. – Obrigada. – Disse a garçonete, assim que seu café chegou.
       - Na verdade, eu só queria esclarecer umas coisas com você.
       - Lembrar do passado a essa altura do campeonato, Savannah? – Justin sorri.       - É... E na verdade, eu nunca esqueci, as memórias só reviveram ainda mais quando voltei para cá, e quando te vi... E também com aquele beijo.
      - Aquele beijo foi um erro. – Ele disse, e bebeu um pouco de seu café.
       - Mais você gostou de errar. Você gostou do meu beijo. – Disse sínica.
       - Nunca disse que não gostei de te beijar. – Ao falar isso, ele puxou o caderno onde havia escrito aqueles versos. – “... E sei que tu viras com o sol.”
Sorri. – Me dá isso aqui, Justin. – Pedi, já puxando o caderno.
       - Ué, que mal tem eu ler seus poemas? – Ele ri.
       - São versos, seu idiota. – Ri ao chamá-lo de idiota. Ele sorriu de lado, me olhou nos olhos e rápido sua expressão mudou, e lá na minha frente, estava o Justin com um coração que pulsava dor a sangue.
         - Como era em NY? – Ele perguntou.
       - Lá é legal... – Disse cabisbaixa. – Desculpe.
       - É passado, Savannah.
       - Você me perdoou?
       - Não sei direito.
       - Eu fui embora sem ao menos te explicar nada, você deveria me deixar explicar...
       - Como eu disse, é passado. E eu não vivo no passado.
       - Mais a nossa historia esta lá e eu...
       - Eu não vivo no passado Savannah. Esquece isso. – Justin jogou 10 dolares na mesa. Aquele dinheiro pagava os dois cafés. Logo de levantou, e saiu pela porta sem ao menos olhar para trás.


       - Não posso deixá-lo ir, não novamente... – Me levante, corri até a porta e ao velo caminhar para a praça, gritei: - Justin!


 Como por impulso certamente, Justin olhou para trás. Corri até ele, envolvi meus braços em seu pescoço e o beijei.

Continua... 

Eaí ninas, demorei pra postar de novo né? Minha desculpa é clássica, estava sem criatividade (: 



HAAAAAAAAA CARAI, ÇAPORRA DE BLOGGER TÁ DOIDO VLH,  ):

MAAAAIS, ninguém tira minha alegria hoje vlh, nem o blogger. Eu tô escrevendo bastante agr, pq tive uma ideia para outras duas #IB's e tal, e eu to escrevendo elas e deixando no pc pra postar quando tiver mais leitoras aqui... mais vou procurar postar mais aqui, pq eu gosto de escrever essa historia. Tipo... Só encontro #IB por aí que o Justin que pede pra voltar, e dessa vez, é ela. KKK. o professor Bieber é bem dificil. ;9 K'. E acabou que eu não revelei segredo nenhum sobre, pq aconteceu com eles, mais tem haver com traição imaginaria, e acidentes, e ets também, pois é, pois é, pois é, KK'.  Tou animada hoje (: Nem sei se ainda tem gente lendo çamerda. Mais tô nem aí... KKK'. 


Quem comentar ganha um pirulito imaginario de um ET, vamo que vamo.