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sábado, 19 de maio de 2012

O último poema - Parte 6

Boa leitura



Você acredita no depois? Prefiro o agora. Se no fim formos só nós dois, Que seja lá fora.

   Estremeci com a resposta de Justin, não por medo, mais sim pelo pesar dos olhos deles ao me encarar por vários minutos e o seu meio sorriso ao falar: - Sim, esta tudo bem, pequena.
   Sorri envergonhada, à quanto tempo não ouço dos lábios de Justin a palavra "pequena" direcionada à mim? Minhas pernas tremeram quando senti seus lábios em um beijo rápido em minha testa, não seria nem um beijo, mais não sei como se descreveria aquilo.

    - Vou indo, Savannah.
    - Tudo bem, te levo até a porta então...
    - Não, eu sei o caminho, pode deixar. - Ele sorri. - Te vejo amanhã.
 
Sorri, mesmo ele sabendo o caminho, eu caminhei com ele até a porta, e nesse meio tempo raciocinei.

    - Justin, amanhã é sábado.
    - Eu sei. - Ele ri divertido.

Ali não se via o Justin do passado, mais também não se via o Justin que me dera aula hoje. O que se via era um Justin novo, um que gostaria de conhecer pouco a pouco, o novo-Justin, para mim.

    - Te busco as nove, esteja pronta. - Disse ele, saindo de minha vista pelo corredor.

Fechei a porta do quarto ainda com a face imóvel. É sério isso? Isso foi meio que um convite para sair não é mesmo? Nossa, como eu estou lerda hoje, é claro que isso foi... Que horas foi mesmo? As nove? Da manhã ou da noite? Nossa, quantos pensamentos. Sorri e fui para o banho, em seguida me deitei para dormi.

    Justin POV.

Então foi isso? O meu drama causou tudo isso? Sorri. Chega a ser patético, mandei a moça que na época pensava ser perfeita, embora por um tremendo engano com o idiota do vizinho dela, e não que não a Julgue perfeita ainda, Savannah mudou muito, mais ao mesmo tempo não mudou nada. Complicada, dramática - mais do que eu, se diga de passagem - mais ainda assim, perfeita. E se eu quisesse agora só recuperar o tempo perdido? Não é errado, afinal, eu ainda sinto o que sentia antes ao beija-lá, quem sabe sinto uma coisa ainda mais forte, sinto ainda um incontrolável desejo, e se ela esta de volta, não errou em nada comigo e eu a quero... Se ela também me quiser, alguma coisa pode acontecer.
   Estacionei em frente a casa de minha mãe. Não, eu não moro com ela, eu só venho contar a ela, as boas-novas. Ela que tanto gostava de Savannah, ficou confusa quando soube que ela tinha se mudado, e quando eu me transformei da água para o vinho.

    - Filho?  Que faz aqui essa hora? - Minha mãe sorri, me abraçando forte.
    - Atrapalho, mãe? - sorri. - Tava com saudades.
    - Claro que não atrapalha meu anjo! Entra vai, já comeu alguma coisa?
    - Não... Tô vendo tudo azul na verdade, não comi nada na casa de Savannah. - Deixei escapar, de proposito.
    - Savannah? Catellíx? A sua Ex-namorada?
    - É. - Sorri.

Mamãe estava preparando chocolate quente para mim, e havia biscoitos na mesa.

    - Como ela esta? Por que você tava com ela, ela não é sua ex? - Minha mãe perguntou desconfiada, eu sorri sapeca. - Uol, filho, vocês usaram camisinha?
    - Mãe... n-ão... A gente não... Fez... - Eu me enrolo todo em falar "nesses" assuntos com minha mãe. - A gente só tava conversando. - Eu ri. - A gente tava descobrindo por que tudo acabou da primeira vez, eu acho.
     - E o que aconteceu para vocês terminarem da primeira vez? - Minha mãe me deu uma xícara com chocolate quente, se sentou do meu lado, comendo um biscoito.
     - Foi um grande mal entendido, um pouco de drama da minha parte, infantilidade de ambos os lados.
     - Não quer entrar em detalhes né? - Ela sorriu.
     - Não agora... Tô com preguiça.
     - Preguiça de falar?
     - Yep. - Eu ri. - O importante é que agora eu quero recuperar o tempo perdido, quero voltar a ser... jovem.

Algo que eu disse fez minha mãe cair na risada, me deixando com uma poker face, inédita.

     - Do que a senhora tá rindo, mãe?
     - Você fala como se fosse velho, pensa que ainda não é jovem.
     - Mais não sou...
     - Qual é Justin? Você é um homem adulto, mais ainda assim jovem.
     - Ok, como quiser, mais então... Eu quero aproveitar isso agora.
     - E faz bem, meu amor. - Minha mãe beijou minha testa.
     - Vou leva-la para sair com ela amanhã, mãe.
     - E para onde vão?
     - Motel... - Disse divertido, de brincadeira.
     - Justin! - Minha mãe pareceu brava.
     - É brincadeira mãe. - Eu ri. - Tava pensando em um cinema, depois um jantar do restalrante mais chique da cidade.
     - Quer emprisionar. - Minha mãe não fez uma pergunta, mais respondi como se fosse.
     - Com certeza. - Eu ri. - Savannah é uma mulher agora, mamãe. Seus gostos devem ter mudado. Ela não deve mais trocar uma lagosta por um lanche do McDonalds.
     - Quero que tenha sorte dessa vez meu anjo.
     - Também quero mãe. - Sorri.
     - Vai dormi aqui Jus?
     - Não mãe, eu vou pra casa, tenho que corrigir umas coisas antes de ir dormi.
     - Meu filho, você não gosta de ser professor, por que ainda insiste?
     - Não sei. - Eu ri, divertido.
     - Tenta fazer alguma coisa que você goste, amor.
     - Vou penar nisso mãe, e esses biscoitos estão ótimos, parabéns, você é a melhor. - Ela riu. - Vem mãe, me leva até a porta. - à puxei.
      - Vai com Deus, meu filho. - Disse minha mãe ao me abraçar.
      - Amém mãe, a senhora também.

Assim fui embora para minha casa, é meia hora de carro da casa da minha mãe. Entrei em casa e fui logo corrigindo alguns trabalhos. Tenho que encontrar logo algo que eu goste realmente de fazer. Bufei.

(..) No outro dia, as nove e quinze da manhã.

Bati na porta do quarto dela, falei a recepcionista do hotel que faria surpresa e ela me deixou passar direto. Ela abriu a porta um minuto depois, com uma blusa que ficava como um mini-mini-mini-vestido nela, deixando a visão perfeitas das coxas e pernas dela, o cabelo um pouco rebelde, ela passava a mão sobre os olho, quando olhou para mim, sorriu de lado mais logo nasceu uma expressão confusa em seu rosto.

    - Entra Justin. - Assim fiz, eu ri.
    - Você dorme demais, Savannah.
    - Meu despertador não tocou, acho que meu celular tá louco. - Ela sorriu de lado ao me ver olhando para ela descaradamente. - Sinto muito por me ver nessa situação, devo esta horrível.
    - Não... Que isso, você esta... Você esta muito linda. - Disse, quis dizer, sexy, ou algo do tipo, mais seria muita ousadia de minha parte e ela ficaria vermelha como uma rosa. O perfume de uma, ela já tinha.
     - Vou tomar um banho, me espera aí, sinta-se em casa. - Ela sorri.

      Me sentei em um sofá, e liguei a TV que havia ali, me sentindo bem em casa, tava passando alguma série de TV, a qual não identifiquei por que não vejo quase televisão. Seja qual for a Série, era bem engraçada, eu ria com as coisas que passava quando Savannah tocou em meus ombros por traz do sofá. Juro que pude sentir um choque.

     - Para onde vamos as nove e ... - Ela olhou no relógio de pulso dela e prosseguiu: - quarenta e cinco da manhã de sábado, com um pouco sol?
      - Já tomou cafe? Não, claro que não né? Bem, queria ir tomar cafe com você e depois a gente ver..
      - A gente podia ir no cinema depois... - Ela ri, já estávamos fora do apartamento dela, no elevador, fechei meus olhos quando a porta do elevador fechou, ela me observava, sentia ser observado. Senti sua mão segurar a minha, e apertar. Aquilo me deu uma certa confiança, abri os olhos, ela sorria olhando para mim. Quando saimos do elevador, ela largou minha mão e bateu em meus ombros. - Ficou tudo bem, viu? - Ela sorri. Sorri para ela.

Do hotel fomos para uma cafeteria e pedimos dois cafes e uma barra de chocolate, a qual comemos o caminho inteiro para ir no cinema, eu contava para ela sobre meus irmãos, de como eles cresceram, ela contou sobre seu pai, e sua mãe. E disse que logo eles viriam para cá, para ver se ela estava bem e se não estava se drogando ou algo do tipo. Se perguntasse o porque disso, ela sempre respondia que seus pais eram doidos. Ao envés de ir ao cinema, ela quis alugar um filme, disse que estava afim de não ficar no escuro.

   - Já disse que você é estranha? - Eu ria.
   - Sempre. - Bateu no meu ombro. - Qual é Justin, só não quero ir no cinema. - Eu ri.
   - Que filme você quer ver? - Dizia vendo os filmes da locadora.
   - Que tal ação?
   - Quero terror. - Disse.
   - Não.. Eu quero ação.
   - Terror é mais legal.
   - Não, terror é muito surreal. Leva ele do macaco gigante, eu gosto de macacos.
Eu ri. - King Kong? Nunca viu?
   - Não... Eu quero ver.
   - Ok então, agora vamos?
   - Aham.
   - Pra minha casa né? Lá no hotel que você tá não tem aparelho de DVD.
   - É, pra sua casa então. - Ela sorri de lado.

Compramos pipoca, e chocolate. Savannah ama chocolate. Acabo comendo também, mais não sou o cara e mais ama chocolate no mundo. Fomos para casa, e enquanto eu arrumava o sofá e colocava o filme, ela voltou com uma tigela de pipoca na manteiga para a sala, se sentou no sofá colocando a tigela entre nós. Liguei o filme e o silêncio reinou, a atenção no filme foi maior. Savannah só falava para xingar alguém que fazia mal ao grande gorila, me fazendo rir. A pipoca já havia acabado, reparei que ela estava chorando, já quase no final do filme quando o macaco estava acorrentado, ou quase isso.

   - Ei, não chora. - Virei o rosto dela para mim, limpando as lágrimas do rosto dela.
   - Eles são uns idiotas, não tem que matar o Macaco. - Ela chorava muito.

A abracei, aconchegando ela em meus braços.

(A/N: Que nem na imagem lá de cima e tau, com as pernas dela por cima da de Justin, e podem imaginar a roupa dela como a da menina da imagem e tal. Imaginem.)

    - Jus... - Gelei ao ouvir ela me chamar assim. Senti saudades de ouvi ela me chamando assim.
    - Fale pequena...
    - Pode tirar o filme? - Ela limpava com uma das mãos as lágrimas que caiam do seu rosto.

Peguei o controle e pausei o filme, me virei para ela, a olhando nos olhos, ela sorri de lado. Passei o polegar nas bochechas rosadas dela e sorri de lado, ela passou a linguá sobre os lábios secos, fiz o mesmo sem seguida, a olhei por mais um minuto e a beijei, fechando meus olhos. Uma de minhas mãos saíram do rosto dela indo para nuca, e uma fora para a cintura dela, um beijo lento ali se fazia.  

Oooooie amores (: -q.  Desculpem a demora, é pois é, eu pretendo parar com isso de demorar. Mais é que eu comprei um livro novo, "A guerra dos tronos" e véi, viciei, não consigo parar de ler, só que eu vou postar segunda. Vou fazer assim tá? Postar um dia sim e um dia não, ou tentar. Mais tipo, quero pelo menos um comentários nas postagem, sei lá, acho que devo merecer né? eu escrevo mal? se eu escrever vocês falem uai ú_u KKKKKK, vou seguir as meninas que comentaram no cap anterior, vou até fazer um twitter novo e tau, e vou mexer nele. KK, enfim, se der divulgem a #IB tá amores? se quiserem bater papo cmg é no tumblr: http://d-earmemories.tumblr.com/ beijos, comentem e tiau.

Um comentário:

  1. Continua, esta mais que perfeito. E estou louca para ver eles juntos novamente. beijos

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